segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

"POBRE" TRAFICANTE

    O assunto do momento é o pedido de clemência de nossa presidente Dilma diante da execução do brasileiro na Indonésia pelo crime de tráfico de drogas. É um fato triste, sim, mas o rapaz sabia da pena pelo crime quando entrou no país e mesmo assim resolveu correr o risco. Foi vítima da sua ganância e inconsequência. O que mais choca são as "lágrimas de crocodilo" da presidente.
    Nosso país está desmoronando com tanta corrupção, miséria, covardia e violência. O tráfico tomou conta das ruas, policiais estão perdendo suas vidas nas mãos dos bandidos, os presídios são comandados pelos marginais que postam selfies alegremente nas redes sociais portando armas e consumindo drogas, crianças estão se prostituindo, roubando e matando para comprar "pedras" e nossa presidente chorando a vida de um bandido que transgrediu a lei de um país?
    Realmente está ocorrendo uma grande inversão de valores! Bandidos matam policiais como se fossem moscas, famílias ficam partidas ao meio enquanto o Legislativo cria a lei da "palmadinha"! Os policiais que combatem o crime, que morrem ou são feridos no cumprimento do dever não merecem lágrimas? Aos olhos da nossa presidente merece lágrimas a vida do traficante que fornece drogas a uma criança, aquele que transgride leis, quem rouba, quem corrompe, situação que está se tornando rotina em nosso país que há muito deixou de ser nossa pátria amada. País que vem afundando dia após dia em um mar de lama imunda onde políticos corruptos e ladrões chafurdam feito porcos no chiqueiro! Que país é esse que contesta a soberania e a rigidez das leis de outra nação ao invés de punir os bandidos que imputam a "pena de morte" a nós, cidadãos honestos, que somos obrigados a nos refugiar nos nossos lares cercados por grades e cercas elétricas enquanto bandidos comandam o crime dos presídios e onde ladrões de colarinho branco maquinam leis que os protegem? Que país é este que liberta o traficante e condena o policial? Que país é este que chora a morte de um bandido enquanto famílias enterram por dia inúmeros cidadãos honestos e honrados que morrem pelas mãos de marginais?
    Faça-me o favor, senhora presidente, engula seu choro! Senhores "doutores da lei" corruptos, ao invés de meterem-se com a vida dos outros países, tratem de mascarar melhor seus crimes que já estão fedendo além da conta e contaminando o ar da pátria amada. Limpem seus chiqueiros, criem vergonha na cara! Chorem, sim pelas suas consciências pesadas (se é que as tem), emocionem-se com o choro de uma criança faminta ou pelo sofrimento de uma mãe cujo filho está doente e o governo não fornece o remédio porque o dinheiro foi desviado para seus bolsos. Mas se não forem tocados pelo martírio do seu país, pelo menos fiquem com suas bocas fechadas para não vomitar mentiras e incoerências! Senhora presidenta, guarde suas lágrimas para o dia em que tiver que prestar contas de seus atos diante da nação ou diante de Deus. Por enquanto, retire-se de cena e vá preparar sua defesa!
 
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; 2 Pedro 2:9

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A FONTE DA VERDADEIRA VIDA

" Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.
Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.
E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.
Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas."

Êxodo 15:22-27

    Durante toda sua travessia no deserto até Canaã, Israel se deparou sempre com problemas semelhantes: Longas caminhadas, deserto, fome, sede, idolatria e murmuração. Pouco antes deste episódio cantavam e louvavam a Deus pela vitória diante dos egípcios no Mar Vermelho, mas três dias foram suficientes para começar a reclamação.  Entretanto, Deus Também concedeu a Israel várias bênçãos: A nuvem que os protegia do sol, a coluna de fogo que os guiava e aquecia à noite, o maná, as roupas que não sujavam ou rasgavam, os calçados que não desgastavam, além da Sua presença constante e visível. Após transformar as águas amargas de Mara em águas potáveis, Deus os provou e cobrou obediência, em seguida os fez chegar a um grande oásis com muita água e sombra de palmeiras.
    Nós, em nossa longa caminhada por este mundo, enfrentamos problemas semelhantes aos de Israel (doenças, desemprego, medos, aflições...) e também recebemos muitas bênçãos (o sol que nasce a cada dia, a chuva, o ar que respiramos, os amigos, o teto que nos abriga, a roupa que nos aquece e o alimento que nos fortalece), mas ao primeiro sinal de tempestade deixamos de cantar e começamos a murmurar. Tudo de bom é esquecido e nossa vida se torna amarga e triste como a fonte de Mara. Cobramos de Deus  a fome e a sede que sentimos, nos julgamos seres especiais e dignos de atenção especial e esquecemos de agradecer a Deus pelo cuidado e amor.  Ele nos prometeu amparo nas dificuldades, mas não disse que não as daria, porque são os problemas que nos fazem clamar, são as tempestades que nos fazem buscar refúgio junto a Ele.
    A travessia de Israel deveria durar apenas quarenta dias, mas as murmurações constantes e a falta de confiança fizeram com que o percurso aumentasse para quarenta anos! Muitas vezes aumentamos nosso sofrimentos pelos mesmos motivos. Ao invés de clamar a Ele passamos a reclamar e querer andar sozinhos, longe da nuvem que nos guia e protege. Quando estamos fracos e sedentos Ele nos guia a algum oásis para que descansemos e recuperemos nossas forças.
    Os oásis são verdadeiros paraísos para os caminhantes do deserto. Suas fontes de água pura e as tamareiras são visões do céu em meio ao inferno! Com as folhas das palmeiras são feitas casas para os nômades,  seus frutos são saborosos e nutritivos, sua sombra permite a cultura de vários alimentos resistentes ao calor como o feijão, o amendoim e a cebola. Elas crescem rapidamente porque suas raízes são adaptadas para sugar a água da fonte.
    Deus nos enviou uma fonte de água perene para que constantemente matemos nossa sede, revigoremos nosso espírito e aliviemos as dores de nossa caminhada. Ele enviou Seu filho Jesus para que nunca mais sinta sede aquele que beber de Sua água. Lembremo-nos do sacrifício dAquele que morreu pelos nosso pecados: Ele foi humilhado, torturado e sacrificado por mim e por você e em nenhum momento esboçou qualquer murmúrio.
    Desejo que, assim como as tamareiras, finquemos nossas raízes ao redor da Fonte para matarmos a sede em Suas águas, que nossas folhas possam servir de abrigo e fazer sombra para os viajantes, que possamos permitir que árvores menores cresçam à nossa sombra até tornarem-se fortes. Sejamos aquela árvore que adoçou as águas amargas de Mara, para que possamos também adoçar as amarguras daqueles que nos rodeiam. Sejamos mais açúcar e menos fel, mais Elim e menos Mara!