domingo, 13 de fevereiro de 2011

TESTEMUNHO


        Há bem pouco tempo a palavra “crente” me causava arrepios. Crente era aquele homem bem vestido, de gravata, com a Bíblia embaixo do braço, tentando fazer com que as pessoas “pensassem” como ele. Pensassem, sim, porque para mim, religião era apenas um ponto de vista, um modo particular que cada um tinha de ver Deus. Para mim, Deus era um ser maravilhosamente bondoso, onipotente, onisciente, mas muito distante de mim. Eu achava que deveria agradecer a Ele tudo de bom que acontecia em minha vida, mas quando os problemas surgiam era eu quem deveria resolvê-los, afinal, o que Deus tem a ver com isso se fui eu quem os causou? E assim eu ia levando a vida com um tremendo sentimento de inferioridade diante de Deus, sem imaginar que tudo o que Ele queria é que eu corresse até Ele e pedisse socorro.
        Simpatizante do Kardecismo, mas sem persistência para praticá-lo (graças a Deus!), achava que tudo o que eu precisava era praticar boas obras e ser honesta. A vida era vazia, cheia de medos, sem graça e sequer percebia a família maravilhosa e tudo de bom que eu tinha. A Bíblia era um livro complicado que os ignorantes seguiam à risca, eu não precisava daquilo, eu era “esperta” e “inteligente”.
        Escrevo isto hoje porque sinto uma alegria imensa de ser crente. Talvez aos meus amigos mais antigos eu cause decepção ou certa estranheza quando recuso o convite para um passeio ou deixo de assistir a um programa de televisão para ir aos cultos, mas, acreditem, a paz que alcançamos em Cristo é indescritível! Não quero tornar-me aos olhos de vocês uma crente chata, mas não abro mão de Deus! A vocês digo que continuo os amando, embora, o que eu sinta, o que penso e o que vivo mudou completamente. Se dêem a chance de ter Cristo em suas vidas, não há nada a perder. Este é o meu desafio: Olhem para o alto e façam uma oração sincera, entreguem seus problemas e sua vida a Deus. Procurem ler a Bíblia com olhos de amor e coração aberto, vocês encontrarão muitas respostas:
 - Não precisamos de intercessores: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6”; “Eu, eu sou o SENHOR, e fora de mim não há Salvador. Isaías 43:11”;
 - Só existe uma vida: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Hebreus 9:27”;
 - Não devemos adorar imagens: “Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Efésios 5:5”;
 - Não é possível falar com entes queridos mortos: “E vós não deis ouvidos aos vossos profetas, e aos vossos adivinhos, e aos vossos sonhos, e aos vossos agoureiros, e aos vossos encantadores... Jeremias 27:9
 - Cristo já morreu por nós, só precisamos entregar nossa vida a Ele: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; 1 Pedro 3:18”.
        Não há como ser Católico Romano e crer em ressurreição e santos ao mesmo tempo, pois os santos ainda dormem e não nos poderiam ouvir, quanto mais interceder por nós. Não há como ser Kardecista e acreditar no sacrifício de Cristo, pois se temos várias vidas, sua morte não faria sentido. Eu não enxergava essas contradições, tudo era complicado demais, hoje vejo que é muito simples: basta que eu acredite e aceite que Cristo já me redimiu e entregue minha vida a Ele.
        Peço a Deus que não tire de mim a alegria de tê-Lo em minha vida. Não sinto saudade da vida vazia e sem objetivos que levava. Se eu seguir as Escrituras, quando morrer não fará diferença nenhuma se o que está escrito não for verdade, mas fará toda a diferença se for. Tenho certeza de que estou no caminho certo, que sou uma das eleitas e que irei morar com o Pai na primeira Ressurreição.
      
        
      Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. 2 Coríntios 7:10

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